sábado, 29 de janeiro de 2011

Preconceito com coisas

Esse post é em homenagem a você, a mim e a todo mundo que fala que não discrimina nada e nem ninguém. Quem nega isso provavelmente diz, numa entrevista de emprego, que seus maiores defeitos são o perfeccionismo e a teimosia. Meu ovo.

Se você ama todo tipo de pessoa e qualquer forma de vida, porque isso faz parte de um conjunto de valores construídos na sociedade até hoje, saiba que você não escapa de discriminar COISAS.



É que são tantas oportunidades de escolha (e uma par de bregueço desnecessário já inventado), que fica difícil não dispensar nada. Um belo exemplo é o MSN. Eu imagino o cara que inventou esse meio de comunicação pagando o rapaz que ia criar emoticons: "Olha, tô te dando cem conto pra desenvolver aí umas carinhas, uns negocinho alegrinho pro pessoal usar durante a conversa e tal. Tem o limite de 60 imagens e é pra semana que vem, tá?".

Aí o moço, inspirado, manda bala. Seu brainstorm deve ter sido assim: "Ah, todo mundo sorri, então vou criar um smile! Smile...check. Quando tá rolando paquera...deixa eu veeeer...aaah! Um coração! Coração...check."

E por aí vai. Mas chega uma hora que o sujeito, sob pressão, perde totalmente a mão do que tá fazendo e começa a avacalhar, criando coisas bizarras, tipo o emoticon OVELHA.



Eu fico imaginando o que passou na cabeça desse cidadão na hora em que ele fez uma ovelha para o MSN. Será que o cara que encomendou pagou em duas vezes sem BV? Será que ele teve uma ovelha de estimação que foi morta pra fazer ensopado? Será que ele quer subliminarmente incentivar a volta do cantor Ovelha? Tem que ver isso aí...

Aliás, se algum leitor já tiver usado a ovelhinha numa conversa corriqueira, não deixe de compartilhar em qual ocasião. Quem sabe isso já não nos motiva a fazer campanha em prol desses objetos oprimidos. Aliás, suprimidos.

Mas não é só no âmbito digital que prevalece a nossa displicência e escrotidão. Quem nunca cozinhou com salsinha e se achou o cara mais foda do seu tempo por isso? Esse sentimento de orgulho acontece principalmente com quem a vida inteira só comia ou usava cheiro verde e via a Ana Maria Braga falando "põe salsinha. Só uma pitadinha!". A gente, que é pobre, cresce com as cobranças da televisão e da sociedade:

- Seja magro
- Use roupas de marca
- Cozinhe com salsinha e gelatina em pó sem sabor



Chega uma hora que não dá mais e você se rende, ignora seu passado com o cheiro verde, adere ao lado negro da força e descobre o pior: SALSINHA NÃO TEM GOSTO. Salsinha só é verde. O cheiro verde é humilde, mas além de verde ele tem cheiro. É como se a salsinha fosse o IPod Shufle e o cheiro verde fosse o MP4 Elgin. O segundo é até melhor que o primeiro, mas o valor agregado é diferente e decisivo.

Vamos todos, numa só corrente, aderir ao uso da ovelha no MSN, do cheiro verde e da noz moscada na comida e do creme dental branquinho na higiene pessoal. Este último, por sinal, é um dos casos mais tristes.

Quando o sujeito é pobre, a vida dele é Zona Leste, irmão! Kolynos com flúor, branquinho branquinho. A escova de dente nem era a sensação do verão, toda retinha, quadradinha, que ele ganhou na visita dos testemunhas de jeová da escola junto com o Meu Pequeno Novo Testamento. Agora, dá um pouquinho de poder na mão do cara, pra ver se ele não vai correndo comprar essas pastas com gel colorido! A escova é aquela anatômica, que custa 10 reais a mais porque tem curvas e relevo pra não cair da sua mão.


Vamo combinar que se você escova os dentes e deixa a escova cair no chão só porque ela não tem curvas, das duas, uma: ou é anemia, ou é trombose, ou você tá desmunhecando bonito.

Faz parte da filosofia burguesa de querer sempre o melhor para se igualar a quem está no topo. É um tipo de dignidade pró-ativa, pela qual pagamos caro pra ver entranhada na gente. É como a linha que separa a evolução da pessoa pobre que virou classe C, que atende pelo nome de desodorante aerosol. Mas nem tem nada de errado em querer crescer na vida, isso a gente vê logo na primeira oportunidade quando é com a gente. Só não me diga que não discrimina nada, quando a vida é feita de escolhas.

Okey? Então Ok.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Geek, pero sin perder la ternura jamás.

Desculpem a ausência de umas semanas pra cá, mas eu andei vivendo um pouco da vida real. Foi vivendo a vida real que eu descobri a refletir um pouco mais sobre a vida virtual - essa, para a qual eu, você e mais um monte de gente desprendemos uma boa parcela do nosso tempo.

Isso tudo assusta. Embora a Internet seja a maior prova de confiança depositada na raça humana, desde a democratização da pólvora, esse negócio não tá muito certo. A gente tá falando de atribuir às pessoas um poder baseado em uma ferramenta de informações aberta e nada estruturada. Qualquer um pode dizer o que quiser na rede e trollar à vontade. A gente permitiu isso! A gente permitiu que toda uma geração viesse ao mundo e crescesse com uma expectativa reduzida do que é e do que cada pessoa pode se tornar.


Todo mundo hoje tem um gadget a tiracolo. Essas coisinhas foram pensadas no efeito manada e não na inteligência individual. Os programadores precisam urgentemente pensar na inteligência individual, senão todo mundo vai ficar louco e nem vai perceber. Sabe por quê?

Porque esses aparelhinhos são a extensão do nosso corpo. Eles vão criando raízes na gente (e é sério!) pelas quais nos conectamos ao mundo. Parece lindo, mas essas raizes mudam fácil fácil a forma como vemos esse mundo. A gente tem que se sentir mais gente, sem deixar que a vida virtual passe por cima disso.

Acima do seu perfil do Facebook, do Twitter, do Youtube, do Linkedin, do Orkut (oh wait!) e do que quer que exista de rede social, está VOCÊ. Conheça mais a pessoa que você é e que você pode se tornar. Todo mundo precisa ser alguém antes de se revelar. Faça isso pela saúde da sua psique.

                                                 

A promessa, antigamente, era de uma "abertura das janelas de todos" - lembra? Daí o Windows. Mas a Internet se deteriorou e devolveu as pessoas à escuridão. Tudo bem que tem gente que só ganhou com isso e eu sou uma delas. Anônimos sádicos ganham com isso. Mas, no geral, existe uma par de pessoas comuns que não foram preparadas para um crescimento tão descontrolado de poder e visibilidade.

Tem um negócio chamado Noosfera que une todos nós. A Noosfera é tipo "o grande cérebro coletivo", a nuvem computacional de todas as pessoas conectadas à Internet. É claro que isso é uma ideia, gente. Precisa tomar cianeto não! Mas já tem gente dizendo que a Noosfera, unida, consegue ser mais foda que o cérebro humano. Quer saber o que eu acho? Eu acho isso uma loucura.

No fim das contas, o significado de personalidade foi reduzido à ilusão dos Bits e não é assim que a vida funciona. Não é a informação que deve ser livre, porque ela nunca esteve presa. São as pessoas - geradoras de informação - que devem ser libertas. A informação é só uma experiência alienada. Os Bits existem, mas são misturáveis e discerníveis por GENTE. Bits só servem quando significam alguma coisa para ALGUÉM e forem vivenciados por PESSOAS. Essa experiência é o único processo capaz de desalienar a informação.
 Pra finalizar, preparei uma lista, tipo aquelas que a gente vê de "reciclar o lixo, ir de bicicleta ao trabalho, etc". Uma lista do que podemos fazer para mudar o mundo pela Internet. Porque dá! Olha só:

1) Não poste mensagens anônimas, a não ser que você esteja em perigo.
2) Seja Wiki (colaborador) fora da Wikipedia também. Pessoas ao redor do mundo precisam de educação e estímulo para envolver-se com informações contribuídas e com o que você escreve na web.
3) Crie um Website que expresse algo sobre quem você realmente é, sem ser aquela página padrão de Facebook ou qualquer outra rede social. Uma página genuinamente SUA.
4) Publique um vídeo que leve bem mais tempo para ser concebido que para ser assistido.
5) Escreva um blog com mensagens que levem semanas de reflexão antes de você ter ouvido a voz  interior da expressão
6) Faça tweets interessantes e demonstre que você é interessante. Nada daqueles eventos triviais como "Comidinha da Mammy, hmmmm", ou Foursquares da vida.
7) Seja uma pessoa e não uma fonte de fragmentos a ser explorado pelos outros.


Acho que o texto foi longo, mas expressou bem as reflexões dos últimos dias. A retórica de que nós somos obsoletos em relação à computação é fascinante, mas sem fundamento. Um computador não chega a existir sem você para vivenciá-lo. Não se subestime. Navegue com moderação.

Okey? Então Ok.

sábado, 15 de janeiro de 2011

As vendedoras

A natureza possui uma cadeia interessante no mundo do comércio. Há um tipo de animal nesse ciclo que me tira fortemente do sério sem que haja algum esforço para tal: as vendedoras. Seja de loja de roupas, de papelaria, de farmácia... Elas estão por toda parte e são segmentadas de acordo com o grau de pentelhice para o qual foram treinadas. Para cada área, um nível.

Todo mundo sabe que quem vende as coisas são as coisas por si só. Você vê um comercial e se identifica, sente necessidade de algo, vai na loja e encontra. No fim das contas, vendedoras deveriam ser apenas facilitadoras da venda. O que acontece, porém, é que elas têm o dom de fazer com que você se sinta um assaltante a mão armada em uma inofensiva visitinha.



De acordo com pesquisas (mentira, nem tem pesquisa), vendedoras sentem a presença dos clientes pelo cheiro. Antes de dominar suas presas, elas realizam um famoso ritual de acasalamento, mais conhecido como ''Abordagem''.

''Oi...'' (salivando)
''Oi.''
''Posso ajudar?'' - elas querem ajudar a qualquer custo. A vida da mãe delas depende disso.
''Então... não. É que eu tô só dando uma olhadinha mesmo...''
''Ah. Ok. Fica à vontade!''

Decorem esta frase: ''Fica à vontade''. É o veneno letal deste tipo de animal. Quando uma vendedora manda você ficar à vontade, ela lhe injeta milímetros cúbicos de um tipo de paralisador que deixa o cliente tenso e propenso à compra.



(15 segundos depois)
''Seria presente?''
''Não. Eu estou REALMENTE só olhando...''
''Tudo bem. Fica à vontade!''

Percebam a insistência no sequencial de ''Fica à vontade''. Neste segundo momento, a situação piora. É quando elas usam seu combo de 500k: presença fixa ao lado do cliente + prestatividade excessiva com informações sobre preços, modelos, tamanhos... Nossa famosa ótica do QUEM PERGUNTOU. Para cada produto que pega-se em mãos, um valor é proferido da boca delas.

Você pega um caderno e...
''R$ 19,90!''
''Ah... brigado''

Ou olha algumas blusas na arara e...
''Só tem P e M''

É capaz de um dia chega você chegar na farmácia, pegar um viagra e brotar uma vendedora do seu lado dizendo:
''Gozei!''



Tem também a pressão que elas botam para que você se decida por algo, mesmo que você nem esteja com dúvida. O processo é lento,  dada a discreta aproximação física, mas o bote é instantâneo:

''E aí? Decidiu? Gostou de alguma coisa?''

Vendedoras têm pressa. Há uma lista da vez pregada em alguma parte do balcão do caixa, na qual está a escala das predadoras da loja. Quanto mais rápida e eficaz for a venda, mais vítimas elas poderão fazer. E nós? Nós TEMOS QUE ACABAR COM ISSO.

Um truque que desenvolvi para afugentar esse tipo de mamífero é o de perguntar se tem coisas tão, mas tão específicas, que elas se sintam um lixo por não ter e deixem você seguir em paz.

''Posso ajudar?''
''Sim, eu queria um vestido longo, só que até o joelho, de renda bem sensual, transparências, com mangas bufantes e alcinhas de silicone. Ah! Se você tiver em estampa de estrelas de davi e candelabros, melhor ainda! Adoro judaísmo.''



Infelizmente nem sempre funciona. Vez ou outra elas acabam tendo e pedem para você esperar enquanto procuram no estoque. É sua chance! Fuja! Fuja para as colinas! Mas seja rápido, porque elas também são. Infelizmente, muitos de nós não resistimos:

''Ok...vou...vou levar''
''Só isso mesmo, senhor?'' - elas sempre acham pouco o que você leva e empurram algo mais ''para combinar. O dicurso é sempre o mesmo:

''Leva esse cintinho preto da menina da novela. Tá super transado'' - se a novela for do Manoel Carlos e a menina fizer par com o José Mayer, eu bem acredito que seja transado sim.

Vocês, meus colegas de internet, sabem bem que para a gente se sentir a vontade com uma marca, dentro do ponto de venda, é necessária a espontaneidade.  Que nem quando entramos em alguma comunidade, seguimos alguém no twitter, curtimos no Facebook. Tudo tem que ser de coração.

Com tanto avanço tecnológico e científico, fico no aguardo de vendedoras geneticamente modificadas, concebidas sob o mesmo DNA dos garçons de rodízio, que são treinados para não olharem nos olhos dos clientes e os ignoram, para fins de não-serviço.

Okey? Então Ok.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Os Participantes do BBB 11

Aew! Sobe logo esse picadeiro e traz a manteiga, que vai começar o pão e circo preferido do Brazeew!
 BBB: Tempo de sofrer pelos outros, ficar feliz pelos outros, trabalhar e viver a vida real pelos outros. É a única ocasião em que os maloqueiros que não passaram no concurso pra Oficial de Justiça podem despejar alguém de casa. Basta ligar.

Pois bem, meninos e meninas! Quebrei meus protocolos e vim postar um pouco sobre o que achei sobre cada participante novo do Big Brother Brasil, à primeira vista, claro.
 Pela ordem do site da bagaça, segue anexo (adoro dizer isso):


Adriana, que a essa altura do campeonato todo mundo já sabe que é transsex. Nem vou me estender nesse assunto. Aqui diz que ela é cabeleireira, mas pelo jeito o banho de henna tá gritando no mais conhecido estilo de corte Indiazinha Tainá. Portanto, enquanto comentar o programa aqui no blog (ainda penso se farei isso mesmo), chamá-la-ei por um nome indigeno-travestchy: Potira Guadalajara.


Engenheiro paulistano a cara do Itaim bibi. Acho que já o vi tomando uma breja com os amigos coxinhas ali no Vaca Véia. Cristiano é encarnado e esculpido o Gladiador. Não tenho opinião formada a não ser o fato de ele ter cara de que pega bem. Aguardo sinal.


Um nordestino! Sempre tem cota pra gente, né, galérisson! =D
Daniel é administrador, 40 anos e me remete um urso panda. Mas isso não é nada diante das profundezas oculares de Gretchen. Ele tem maior cara de fofoqueiro e na foto sobrepõe duas camisas gola V, logo, não sabe muito a que veio. Seu nariz pende para a esquerda.


Quê que a Mariana Godoy tá fazendo aí, gente? A âncora do jornal Hoje (quando todos os outros jornalistas tão doentes) ainda pintou o cabelo de loiro pra geral não perceber. Ok, ela agora atende por Diana, mas insistirei em Mariana Godoy. Tem cara de quem plantava tomate na roça pra ajudar o pai e foi descoberta por um booker a passeio pelo interior. Provavelmente vai se descobrir vagaba com algumas doses de Smirnoff Ice nas festas. Vamos acompanhar...


O Diogo é coreógrafo. Ok. O Diogo é baiano. Ok. O Diogo vai se apresentar na entrevista do BBB com uma camiseta machão. Ok. Diogo será um dos responsáveis pela fomentação do Tchubirabirom nos próximos meses. Escrevam o que estou dizendo! Diogo, tudo de bom. Ainda encontrarás a luz de Queroláine.


Com essa cara de garçon de festa de 15 anos recuperado pela Fazenda Nova Israel tu quer me dizer que é barman, Igor? Bom, pelo menos o rapaz sorri de boca aberta ressaltando suas marcas de expressão faciais do alto de seus 25 anos. Mas vamo falar de coisa boa. Vamo falar de plástica Natural por Doutora Heloísa Medina...


Negra Li, digo, Janaína só podia ser bailarina para usar gola rulê com brincos cascata em pleno século XXI. Tem que ter pescoço e eu já botei fé nessa menina por isso. Seu sonho: ser primeira bailarina do teatro municipal. Seu desafio: manter esse penteado babado-confusão-gritareya até o fim do programa.



Jaqueline é exuberante, acorda todatrabalhada no babyliss, é dançarina e carioca. Ok, gata, pode falar pra gente que é passista. A gente entende. A linha que separa a bailarina (Janaína) da Dançarina (Jaqueline) é muito tênue e atende pelo nome de Tchubirabirom. Teríamos, portanto, o primeiro casal desta edição? Anyway, você é a cara do Vanessão, sssssssssssiiiiiim!


Como de costume, temos o único homem negro do jogo e ele atende pelo nome de Lucival. O menino Lucival é jornalista e baiano e tem a maior carinha de quem vai fazer um "mimimi" em prol dos direitos disso e daquilo. Uma espécie de Jean Willys new generation. Meu conselho: nunca se inscreva num reality show famoso sem ter mudado seu nome de Lucival para Thiago, Rodrigo, Marcelo... 


O nome é minimalista. Só o nome, porque olha o tamanho dessa boca de caçapa, gente!!! Essa é das minhas e eu decidi que é por ela que vou torcer. União das bocudinhas! Maria é atriz. Deve ser daquelas que faz parte do "grande elenco", tipo "Peça X: com Antonio Fagundes, Fernanda Montenegro e GRANDE ELENCO!".  A menina já nasceu com cara de botox e eu a acho a mais bonita das candidatas. 


Maurício, que aqui chamarei de Ervas Finas, tem cara de que já vendeu a geladeira Prosdócimo da vó para pagar umas dívidas na boca. Não sei o que dizer sobre ele, pois não acredito no seu potencial musicista.


Michelly (vocês não sabem como me custa escrever nomes afrescalhados assim...) é promotora de eventos. É! Aquelas mocinhas que se vestem com roupa promocional pra entregar degustação às pessoas em feiras e convenções. Provavelmente seja uma das melhores jogadoras, dado seu olhar atento: um no peixe e outro no gato.


Natália é analista criminal mas eu tenho quase certeza de que já vi figurando em Malhação. Não vejo credibilidade em quem joga o cabelo todo de lado no mais clássico estilo Cristiana Oliveira. Enfim, acho que roda fácil.


E não é que Reagan do Exorcista voltou com tudo!!! Paula é estudante e tem 23 anos... Peraí, deixa eu ver se é isso mesmo... Paula é estudante e tem 23 anos... Caramba, gata! 23 anos tenho eu e já tou fazendo a vida! Bom... o importante é que Paula tem jeitão de barraqueira e vai ser zoada pelo seu sobrepeso por metade da nação. Não farei isso. Um objetivo: comprar uma casa pra mãe. Um sonho: de padaria.


Agora sim!!!! É chegada a hora da ovulação master. Ele, o modelo de 22 anos RodriGÃO ! Até entendo o por quê do aumentativo. A gente olha pro rosto e já vê o resto, né? Vou chamá-lo de COITÉ, em homenagem àquelas mangas coité (ou Tommy), grandes e pesadas. Rodrigão vai falar muita merdinha de balada, mas a gente nem liga. Não sou atriz, mas Beth Faria, heim, meu filho!!! BenzaDeus!


Aaaaaaahhh meu Deeeeus! Lá vem mais um administrador de Recife... ¬¬  Aê, Pernambuco! O mercado num tá aquecido aí não, é? Rodrigo tem cara de gatinho, mas me remete o Cigano Igor e provavelmente seja o melhor amigo do Coité. Já perdeu créditos comigo. Mais uma gola V na humanidade.


Ela é linda, ela é mãe, ela fez ensaios sensuais, ela é professora de educação física, ela é capa da Women's Health.... Que vaca perfeita! A partir de hoje farei uma campanha "Qual o defeito de Talula?". Se bem que a campanha já se auto responde: Talula??? Porra é essa?? Tá vacilano???
Portanto, eis que nasce mais uma hashtag pro nosso deleite:  #TalulaServePraTudo

Agora é chegar na Etiópia e jogar o pedaço de bisteca pra cima. Que vença o melhor!

Okey? Então Ok.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

As garotas, os namoros e a Internet

Antes mesmo de nascermos, Deus já tinha na palma da mão nossas senhas do Twitter, Facebook, Orkut...não, do Orkut não, que Orkut é do demônio. :)
Cientistas do mundo inteiro se esbofeteiam dividem opiniões sobre qual o verdadeiro motivo de nós entrarmos na onda das Redes Sociais.


São muitas hipóteses: cultura convergente e participativa, paradoxo da globalização, Espetáculo do Eu, etc. Eu já acredito no princípio Freudiano de que quem tem cadastro em Rede Social de cunho pessoal quer dar ou comer alguém.

Existe, na real, um ciclo orbitando essa porra toda. Assim como o ''nasce, cresce, reproduz-se e morre'', no mundo virtual a gente:
1) Cria um perfil;
2) Procura gente interessante / Acha alguém interessante / Investiga sobre a vida dessa pessoa;
3) Adiciona como quem não quer nada / Conversa como quem quer tudo;
4) Conhece / Pega / Namora / Acaba a vida social / Reproduz-se e Morre.



O mais louco acontece na cabeça da mulher. Mulher não assimila muito bem a coisa de Namoro + Internet. Funciona mais ou menos assim:

#Um cara conhece uma menina e os dois saem#
ELE: Vai pro computador jogar em rede com os amigos 
ELA: Vai pro computador ver se ele já mudou o status de solteiro para namorando. Então ela se sente um lixo porque ele não o fez e, em protesto, come um chocolate.

#Depois de um tempo ficando#
ELE: Entende que não está mais dando sopa pra geral e muda o status de solteiro para... NADA.
ELA: Se ofende, afinal, ela entende que não representa absolutamente NADA na vida dele. Ataca uma caixa de chocolate.

#Quando o negócio realmente engata#
ELE: Espera chegar o Dia dos Namorados ou o aniversário dela para oficializar a relação.
ELA: Acha que ele queria estar livre no carnaval e acrescenta Haagen Dazs à dieta balanceada.

#O Namoro#
ELE: Muda o status para NAMORANDO e dá uma caixa de bombons a ela
ELA: Morre | Muda o status em questões de segundos e... come os bombons.



O namoro é um período delicado na cabeça de uma garota. Ela esquece que seu respectivo teve uma história e já não há mais diferença entre amigas de infância, primas, ex, biscates da Augusta e  Rita Cadilac. Aos olhos de uma namorada, todas elas estão equiparadas. Qualquer manifestação de contato pode ser fatal. Isso é triplicado em força e aceleração quando acontece pela Internet.

#Uma amiga deixa um recado/scrap/mention pra ele#
ELE: Lê
ELA: Lê (se ela for tomar banho em seguida, não é para esfriar a cabeça, mas para lavar calcinhas embaixo do chuveiro - um conhecido momento feminino no qual planejamos o mal).

#Uma amiga deixa um recado/scrap/mention pra ele e ele responde#
ELE: Fecha o computador e vai tomar um chopp.
ELA: Fecha a cara e manda ele tomar no cu. Ocasionalmente, há algum chocolate na cena do crime.



Com o passar dos tempos, as brigas são cada vez maiores. Com  tanto chocolate, elas ficam cada vez maiores. Esses dois motivos impulsionam os garotos a tomar uma importante decisão: terminar o namoro. Aí começa um processo gradualmente doloroso na vida das garotas.

Os meninos não sabem terminar. Eles pedem tempo.
Tempo - do tupi guarani: "Tem", que significa "Se fudeu" e "Po", que significa "Baranga". Mas as meninas nunca compreendem e realmente acham que é um momento de reflexão sobre a relação com previsão de volta.

Aí começa um processo gradual de dor e desespero. Dia após dia, tudo é vasculhado: recados de vadias, fotos de baladas, alteração no status de relacionamento...E, para cada item, um "Tudo Consta".
De "namorando", eles põem "NADA". De "NADA", eles põem "solteiro". Se tivesse o status "Passando o rodo", com certeza eles adotariam.

Por esses e outros motivos larguei de mão essa vida. Hoje sou Nerd de Cristo. O único jogo do amor que participo é o Resta Um, quase um voto de castidade (aham, claudia, senta lá). Aliás, essa coisa de voto de castidade também precisa ser revista. Ao contrário dos padres, porteiros e motoristas de ônibus que não deveriam ter família. Dá até dó em festas de fim de ano, néam? Mas no fim das contas todo mundo merece ser feliz, com alguém especial, porque pessoa amada, correspondendo ou não, é que nem dente siso: o importante é que lá têja!

Okey? Então Ok.